segunda-feira, 26 de julho de 2010

Andarilhando


...e de vagarinho veio chegando, 
como quem não quer nada e também não tem nada para dar.
Compreendeu a grandeza de se dar as mãos... 
e cruzou seus dedos
Sentiu a paz de um abraço... 
e cruzou os braços
Mergulhou na magia de um olhar...
e teve seus olhos fechados


Na delicia de um beijo selou sua boca com palavras cada vez mais amargas e vis.
Na produtividade de um verdadeiro trabalho em grupo se distanciou de tudo.
E na magia da colaboração, do dialogo e do querer se perdeu em ilusões.


Acordou amargo.
Viveu triste... e morreu sozinho.
Seu espírito agora vaga a procura outros que como ele são insubstituíveis,
independentes, insuperáveis.... infelizes.
Oh orgulho, encontraste companhia?